A 7ª manifestação Do Passe Livre em São Paulo, marcada para hoje (20/06), na
Praça do Ciclista na avenida Paulista, ainda acontecerá, apesar do objetivo do
protesto ter sido atingido parcialmente: redução temporária das tarifas de
transporte coletivo para R$ 3. O objetivo dessa manifestação não será mais
revogar a condução, mas sim comemorar a redução das tarifas.
“Mas aí o que teremos será um ato para comemorar a vitória do povo na rua”,
disse Mayara Vivian, uma das líderes do Movimento Passe Livre (MPL).
Seria esse o último dos manifestos? Aparentemente, o MPL serviu de impulso para o povo brasileiro perceber que pode reclamar e gritar
por seus direitos. As manifestações que ocupam as ruas, praças e avenidas de
várias cidades do país, reivindicando a redução nos preços das passagens dos
transportes, criticam os gastos com a Copa do Mundo e pedem mais recursos para
a educação e a saúde. Além disso, a marcha protesta contra a impunidade dos
envolvidos no mensalão e defende melhorias em diversos setores, inclusive
transporte.
Sexta-feira (21/06), acontecerá na Praça Roosevelt, um manifesto contra a
“cura gay” e sábado no MASP, contra a PEC 37. É apenas o começo de uma grande
mudança.
Uma
coisa puxa a outra. Um grupo começa a se manifestar por causa do aumento da
passagem (SP) e aí outros grupos também de outras cidades aproveitam para se
manifestar sobre várias outras coisas, inclusive sobre a Copa das Confederações
(gastam muito com a Copa, mas na saúde e na educação não há os mesmos investimentos).
Por: Igor Silva
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