O Narguilé tem origem no Oriente. Uma das versões é a de que o narguilé
teria sido inventado na Índia do século XVII,
pelo médico Hakim Abul Fath, como um método
para retirar as impurezas da fumaça. Quando chegou à China,
passou a ser utilizado para fumar o ópio,
e assim permaneceu até a revolução comunista, no fim da década de 1940. Na mão dos árabes, o
cachimbo de água foi rapidamente incorporado para ser apreciado em grupo,
acompanhado de café e prosa. Existem evidências históricas de
narguilés na Pérsia e na Mesopotâmia. As peças mais primitivas eram
feitas com madeira e um coco
que fazia o lugar do corpo (o nome origina-se do persa nārgila, que significa
"coco". As cruzadas também auxiliaram
a espalhar o narguilé pelo mundo, quando os guerreiros sobreviventes traziam-no
para seus países. No Brasil, o narguilé foi
trazido por alguns imigrantes europeus, e
divulgado pelas colônias turca, libanesa e judaica.
I.
Os efeitos à
saúde causados pelo fumo do tabaco são largamente conhecidos e se
aplicam também ao uso do narguilé, contrariando a crença popular de que a água
ajudaria a filtrar as impurezas do fumo, tornando-o menos nocivo à saúde. Recentes estudos, inclusive, indicam que
seu uso pode ser ainda pior para a saúde do que o cigarro.
II.
Além do mais, a Organização
Mundial de Saúde alerta que a fumaça do narguilé contém inúmeras toxinas que podem causar câncer de pulmão, doenças cardíacas entre outras. E que, em uma
sessão de narguilé - que pode durar de vinte minutos a uma hora – a quantidade
de fumaça inalada corresponde a mesma inalada ao se fumar 100 cigarros comuns.
III. George Loffredo, professor da universidade de Georgetown que conduziu estudo sobre
o uso do narguilé no Egito acredita que,
comparado ao fumante típico de cigarros, o fumante de narguilé expõe-se mais a
toxinas como nicotina e monóxido de carbono.
Por: Igor Silva e Wallace Santos
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